A verdade que ainda está escondida.
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Que era a questão das máscaras e as crianças. Eu acho que o que está acontecendo, para mim enquanto médico e ser humano é intolerável. E nada passou na comunicação social o que eu já estou habituado. E o medo entranhou-se em muita gente, repare quando eu vejo pessoas conduzirem sozinhas dentro do seu carro com máscara, eu fico perplexo! como é que é possível? E pessoas já formadas e inteligentes. Então é possível que isso esteja a acontecer? ou marido e mulher de máscaras dentro do carro, eu pergunto-me se também dormem de máscaras… e mais longe não vou… E por isso está a ser muito difícil. Não esperava que no final do meu percurso de vida, porque ao fim do cabo estou no inverno da minha vida ou tivesse que assistir ao que estou a assistir e isto está a me confrontar violentamente, porque não é normal o que está a acontecer… não é normal que toda a comunicação social durante nove meses só fale disso… não é normal que há nove meses quase, o tema quase único de conversa seja o vírus SARS-COV2! não é normal que a única doença que nos preocupa é a COVID-19 e há milhares de pessoas estão a morrer por vários motivos porque têm medo de ir aos hospitais porque possivelmente não são ter o atendimento que deveriam ter tido atrasaram-se provavelmente 800 mil a um milhão de consultas… atrasaram mais de 200 mil operações…. atrasaram-se centenas de milhares de exames complementares de diagnóstico. O Programa Alimentar Mundial prevê que no mundo haja mais de 300 milhões de pobres na sequência deste ano desse descalabro econômico que foi provocado pelas medidas tomadas globalmente nesse planeta perante esta pandemia que ao fim ao cabo e nisso eu estou de acordo com o professor Jorge Torgal que ao fim ao cabo é uma gripe! Nem das piores mas é uma gripe. Gripe sazonal, normal, dita normal que todos os anos mata no nosso país 3000 a 4500 pessoas e que no ano de 1988/89 naquele inverno 3 ou 4 meses matou cerca de 8500. Porque ao fim ao cabo se tivéssemos feito a mesma coisa todos os anos por causa da gripe, a humanidade já tinha terminado. Por isso vamos voltar a ser o mínimo racionais para tentar ponderar tudo o que está acontecendo. Por isso algo de anormal está a acontecer que tem que interpelar as nossas consciências de seres livres que nós somos. O mundo está a ser flagelado por algo que não tem “stricto sensu”, estritamente a ver com o vírus! Tem outra coisa que importa um dia vir a ser esclarecida! Os assintomáticos não transmitem a doença. Desculpe doutor, mas eu tenho andando enganado, Ou alguém me enganou. Ou alguém anda a enganar muita gente. Não é possível transmitir o COVID sem sintomas? Então por que é que vendem a ideia que não é bem assim? Olhe isso não sei, acho que já é tempo do corpo clínico, que os médicos, que a ciência se tudo se sobreponha a outros constrangimentos. O médico dedica se antes mais e põe se ao serviço da humanidade e segundo põe-se ao serviço dos seus doentes eu acredito temos estado a passar muito ao lado disso e por terceiros o que é que pode acontecer quando alguém se levanta com medo. Já me levantei uma vez há dez anos e agora entendo que tenho que me recatar. Agora isso não impede que eu pense e esteja atento não pode ser uma pandemia de testes positivos. Confunde se testes positivos com pessoas infectadas. Não! Uma pessoa infectada é alguém que efetivamente apresenta uma sintomatologia de um teste positivo sem uma sintomatologia que indicie a presença de uma infecção viral desse tipo. É um teste para mim não tem nenhum valor e eu recuso-me a fazer esse teste porque considero que esse teste não é fidedigno. O único teste fidedigno para uma doença viral é podemos isolar o vírus que nos infecta. Isso não é uma doença dogmática. A ciência evolui pelo diálogo e pela difusão da discussão. Não são só atitudes dogmáticas. Muitas das medidas estão a ser adotadas têm sido contestadas por grandes professores de medicina. Eu sou um pequeno mas grandes prêmios nobel da Medicina, Química eu acho temos que dialogar e temos que estar abertos a ouvir o outro. Estou aberto a ouvir todos os meus colegas meus porque essa gente vive em contrapartida que eu e os colegas tenho uma visão diferente sustentada e ela também pode ser sob o ponto de vista. Eu tracei uma linha vermelha à minha frente e não falarei aqui mas… Se essa linha vermelha for transposta eu entendo que o meu dever enquanto médico me fará dizer tudo aquilo que eu penso. Repito, se isso não tiver um término daqui a dois anos duplicamos a pobreza no mundo. E a procissão apenas só vai no adro vamos ver como é que isso vai acabar. Eu tenho receio de que isso acabe mal. As pessoas começam a ficar exacerbadas e começam a ficar desesperadas e desesperadas. Estão a ver as perspectivas das suas famílias enfim, a serem altamente questionadas. Não é por acaso que os suicídios aumentam, não é por acaso que os divórcios aumentam, não é por acaso que os sem abrigos aumentam e por isso as pessoas quando já não têm a perder tal como se passava na Idade Média com a “Jacquerie” em França, as pessoas rebelam-se. Rebelam-se né? e prejudicam a Europa que nós pensávamos ser uma região democrática e que os nossos filhos iriam viver numa região democrática, hoje já não estou certo disso… (tão convencido disso) não, não, já não estou… Por isso estou preocupadíssimo. Temos o direito de nos defender caso entendamos que os nossos direitos, liberdades e garantias estejam a ser postos em causa. Eu tenho que ter alguma ponderação, porque repito, acima de mim uma AMI (Assistência Médica Internacional) que é uma instituição de que eu me orgulho imenso e que na sequência daquele meu período político de um ano e meio sofreu muito. Qualquer criança feliz existente no mundo pode vir a ser a minha esperança para amanhã para todos nós. Por isso a vida é sagrada! e por isso essa coisa de quererem nos robotizar, de quererem nos por chips na cabeça querendo nos arrabaldes da carreira depois de chips na cabeça ou sei lá em que mais parte do corpo ainda a vida é evidente que isso…é impossível que se faça! O ser humano é um ser vivo, não único. Nós temos que respeitar todas as outras espécies, mas nós não somos robôs, nós não podemos ser robotizados. Nós não somos seres dispensáveis. Nós não somos lixo. Nós somos seres humanos e é por isso que eu me baterei se for necessário bater-me bater-me-ei até o fim da minha vida. Não é possível não… que certas entidades pensam que podem fazer … Mas não vão conseguir! porque nós, os cidadãos deste mundo não vamos nunca permitir. Por isso eu estou atento. Eu sou um ser humano com os meus defeitos e minhas qualidades, mas eu estou atento. Nunca matei ninguém, sabe? nunca atirei a matar para ninguém, nunca matarei ninguém. Agora, poderei ser morto. Já o podia ter sido muitas vezes nas guerras em que andei, estive em muitas guerras, sabe, mas por isso mesmo e por ter visto muitos mortos, mortos de várias maneiras, é que eu cada vez mais, a minha âncora, sabe, é inamovível. Eu não permitirei nunca enquanto tiver forças que certos excessos se façam na nossa humanidade, e não sou o único. Nós somos muito espalhados por esse planeta afora. Na altura certa saberemos fazer mostrar que não permitiremos nunca que tal se faça. A bom entendedor meia palavra basta. Quem está a ouvir que entenda o que eu acabei de dizer.”
Dr Fernando Nobre
Doutor em Medicina e Cirurgia pela Universidade Livre de Bruxelas (ULB). Especialista em Cirurgia Geral e Urologia – especialidades realizadas na Bélgica.
Exerceu Medicina em Bruxelas e Portimão como Cirurgião Geral e Urologista entre 1978 e 2000. Foi Assistente de Anatomia na ULB entre 1978 e 1985 e Diretor Clínico do Hospital Particular do Algarve entre 1996 e 1997.
Professor Catedrático convidado da Faculdade de Medicina de Lisboa desde novembro de 2017, Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, regente da cátedra “Medicina Humanitária”, e Académico Correspondente da Academia Internacional de Cultura Portuguesa.
Foi administrador dos Médicos Sem Fronteiras – Bélgica e fundou, em 1984, em Portugal, a AMI – Assistência Médica Internacional, à qual preside. Participou como cirurgião em mais de duzentas e cinquenta missões de estudo, coordenação e assistência médica humanitária em mais de setenta países de todos os continentes. Já conheceu mais de 160 países.